É de extrema importância estudar e conhecer os costumes da nossa região, na busca de entender determinados aspectos que demandam a evolução e a transformação do povo, para que possam seguir as mudanças mundiais (Globalização), geradas pela necessidade do acompanhamento do processo evolutivo do planeta. Mas nem tudo se transforma, acompanhando essa evolução. O exemplo disso tem os habitantes “isolados” nas áreas de floresta, mas que vivem saudáveis, seguindo seus próprios costumes, que passam de geração a geração.
As comunidades pequenas dos sertões nordestinos, vivem seguidas pelos sérios problemas da falta de chuva, que castigam, excluem, retaliam, matam. Os meios alternativos de vida estão atrelados às pequenas produções e criações adaptadas ao clima e ao solo da caatinga, que fazem parte do município de Iraquara-Bahia, limitando assim, produções que pudessem ser grandiosas. Os produtos cultivados são aqueles adaptados a essas condições, tais como: milho, mamona, feijão, aipim e mandioca.
A mandioca por sua vez, é uma planta cultivada a partir do plantio feito com as “manivas”, que são os pedaços selecionados do caule, com os quais são enterrados na época das chuvas, para que ocorra o brotamento e assim desenvolvendo as raízes, matéria prima para a produção da farinha e o tucupi (tapioca), que estarão dispostos na mesa do sertanejo como complemento alimentar. Muitas vezes, encontramos o produto já pronto e não paramos para imaginar seu processo de fabricação? Quantas e quem são as pessoas envolvidas na tarefa? De onde veio a matéria-prima utilizada na fabricação dos subprodutos? Se há riscos desde o plantio até o momento de se saborear. A fabricação desses subprodutos da mandioca gera um resíduo conhecido por MANIPUEIRA, que é uma substância carregada de componentes químicos, reunidos, desde as raízes até as folhas da planta. Produto que tem um alto poder contaminante, devido à ação dos agentes químicos como Ácido Cianídrico (HCN), a Acetona CH3(CO)CH3, dentre muitos outros.
A alta produção de derivados de mandioca na região da comunidade denominada Zabelê, no município de Iraquara, estado da Bahia, nos remete a um ponto-chave que gira em torno da inutilização do material considerado pelos produtores, como lixo, resultante do processamento da matéria-prima, e que vem sendo lançado no solo de forma talvez inconsciente. Essa caracterização da idéia da não-consciência dos benefícios causados pela utilização correta da manipueira na agropecuária pode estar levando a esse derramamento no solo, onde, com a alta concentração do ácido cianídrico e outros componentes químicos, no local do descarte, o material se infiltra e acaba matando os microrganismos que ajudam na manutenção do terreno. Será que o processo de conscientização resolveria o problema? Será que poderíamos conter o descarte, e passar a utilizar a manipueira como aditivo químico/orgânico para o aumento da produção dos derivados, tanto vegetais quanto animais?
É um caso de suma importância a se pensar, pois a produção não pode parar, bem como o meio ambiente tem que se encontrar em condições favoráveis para que possa oferecer tudo o que o homem necessita.
Em suma, produzir e consumir é inevitável, preservar e proteger é imprescindível.
Fotos tiradas em Vitória da Conquista-Ba, que mostram de maneira bem clara o desperdício e descarte inconsciente da manipueira no solo.
As comunidades pequenas dos sertões nordestinos, vivem seguidas pelos sérios problemas da falta de chuva, que castigam, excluem, retaliam, matam. Os meios alternativos de vida estão atrelados às pequenas produções e criações adaptadas ao clima e ao solo da caatinga, que fazem parte do município de Iraquara-Bahia, limitando assim, produções que pudessem ser grandiosas. Os produtos cultivados são aqueles adaptados a essas condições, tais como: milho, mamona, feijão, aipim e mandioca.
A mandioca por sua vez, é uma planta cultivada a partir do plantio feito com as “manivas”, que são os pedaços selecionados do caule, com os quais são enterrados na época das chuvas, para que ocorra o brotamento e assim desenvolvendo as raízes, matéria prima para a produção da farinha e o tucupi (tapioca), que estarão dispostos na mesa do sertanejo como complemento alimentar. Muitas vezes, encontramos o produto já pronto e não paramos para imaginar seu processo de fabricação? Quantas e quem são as pessoas envolvidas na tarefa? De onde veio a matéria-prima utilizada na fabricação dos subprodutos? Se há riscos desde o plantio até o momento de se saborear. A fabricação desses subprodutos da mandioca gera um resíduo conhecido por MANIPUEIRA, que é uma substância carregada de componentes químicos, reunidos, desde as raízes até as folhas da planta. Produto que tem um alto poder contaminante, devido à ação dos agentes químicos como Ácido Cianídrico (HCN), a Acetona CH3(CO)CH3, dentre muitos outros.
A alta produção de derivados de mandioca na região da comunidade denominada Zabelê, no município de Iraquara, estado da Bahia, nos remete a um ponto-chave que gira em torno da inutilização do material considerado pelos produtores, como lixo, resultante do processamento da matéria-prima, e que vem sendo lançado no solo de forma talvez inconsciente. Essa caracterização da idéia da não-consciência dos benefícios causados pela utilização correta da manipueira na agropecuária pode estar levando a esse derramamento no solo, onde, com a alta concentração do ácido cianídrico e outros componentes químicos, no local do descarte, o material se infiltra e acaba matando os microrganismos que ajudam na manutenção do terreno. Será que o processo de conscientização resolveria o problema? Será que poderíamos conter o descarte, e passar a utilizar a manipueira como aditivo químico/orgânico para o aumento da produção dos derivados, tanto vegetais quanto animais?

Fotos tiradas em Vitória da Conquista-Ba, que mostram de maneira bem clara o desperdício e descarte inconsciente da manipueira no solo.
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